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Tabapuã

A história do Tabapuã tem início por volta de 1907 quando José Gomes Louza da região de Leopoldo Bulhões, Goiás, tendo adquirido vários reprodutores indianos de importação incentivado por João Pinheiro. Alguns desses animais foram parar nas mãos dos irmãos Salviano e Gabriel Guimarães, em Planaltina, Goiás, até então criadores de um gado mocho crioulo bastante corpulento, leiteiro e manso (...). Ali teriam surgido os primeiros zebuínos mochos da história. Naquela época apesar da falta de interesse pelo gado mocho, em virtude dele ser de dupla aptidão (carne e leite), não sendo portanto, indicado para realizar longas marchas, o mesmo acabou se erradicando para outras regiões do país notadamente para o norte de Minas (vale do Jequitinhonha), extremo sul da Bahia (vale do Mucuri) e para o estado de São Paulo. No início da década de 1940, uma dessas boiadas que levava um gado mocho de ótima conformação de corte, tinha como destino a fazenda são José dos Dourados, do Sr. Júlio do Valle, que por ser amigo da família Ortenblad e utilizar a fazenda Água Milagrosa, situada no município de Tabapuã, como "pouso" para sua boiada, presenteou a Sra. Isabel Lerro Ortenblad com o melhor garrote mocho deste seu gado. Este animal, já na Fazenda Água Milagrosa, destacou-se dos demais pelas suas ótimas características morfológicas e pela total ausência de chifres, sendo posteriormente batizado com o nome de TABAPUÃ (em alusão ao município da fazenda) e marcado a fogo com o nº T-0. Em seguida o Sr. Alberto selecionou 100 matrizes para o trabalho que iria começar, sob rigoroso planejamento zootécnico, em 1943. Começava a história de sucessos e continuados estudos. Estava dado início à Raça Tabapuã. No início da década de 60, a Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo, deu início ao estudo para criação de um padrão racial para o mocho Tabapuã, passando a execução a nível de Secretaria de Agricultura dos serviços de registros genealógicos, sendo adotado o símbolo para a identificação dos animais enquadrados dentro do padrão. Em 15/10/70, O Ministério da Agricultura através da portaria nº 39, concedia ao Tabapuã, então denominado mocho tipo Tabapuã, o Registro Genealógico a ser feito pela ABCZ, em todo Território Nacional, por um prazo de 10 (dez) anos, ao fim do qual, verificado o desempenho do Tabapuã, decidir-se-ia pelo seu reconhecimento definitivo como Raça, que veio ocorrer pela portaria nº 41 de 23/03/81.

O Tabapuã vem sendo criado com sucesso em quase todos os Estados do Brasil. É a raça zebuína que mais cresceu nos últimos 10 anos (1988 a 1997) tanto nos registros Genealógicos de Nascimento - RGN como também nos Registros Genealógicos Definitivos - RGD, mostrando que os criadores estão realmente satisfeitos com o desempenho do Tabapuã atualmente considerado como uma das melhores raças para produção de carne em menor tempo, fazendo jus ao título de "O Zebu Mais Precoce Não é apenas o ganho de peso do Tabapuã que entusiasma os criadores, mas as diversas qualidades dos animais, tais como a DOCILIDADE, FERTILIDADE, PRECOCIDADE REPRODUTIVA, boa CONFORMAÇÃO FRIGORÍFICA e uma excelente Habilidade Materna: vacas precoces, férteis e amorosas e que criam bem os seus bezerros, os quais atingem melhores pesos à desmama dentre todas as raças zebuínas (CDP 205, manejo I; ABCZ). O Tabapuã é uma raça que desde o início é fundamentada em pesquisas zootécnicas. Por isso ela está sempre presente nas provas funcionais da ABCZ, como o Controle do Desenvolvimento Ponderal - CDP, Provas de Ganho de Peso - PGP e nas PROVAS DE AVALIAÇÃO DE CARCAÇA



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